Publicado em 31/08/2016 às 15h07.

‘Agosto, mês do desgosto’

Para a política brasileira, este é um mês marcado por fatos que mudaram o rumo da história do país

Blog do Levi
Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

 

O mês de agosto terminou e com ele a agonia de Dilma Rousseff (PT). Foram 180 dias marcados pelo insistente discurso de golpe, por manifestações e protestos políticos – de entidades da sociedade organizada e da população – em favor ou contra a então presidente. Nesta quarta-feira (31), Dilma teve selado seu destino ao ser afastada definitivamente, pelo Senado, da Presidência da República.

O resultado não trouxe nenhuma surpresa, já que os indicativos mostravam que seria essa a decisão dos senadores. Mas o afastamento da presidente representa mais um fato que marca a história política do país. Foi em agosto que o presidente Getúlio Vargas teria posto fim à vida com um tiro no coração, no dia 24, em 1954. Um dia depois, 25, mas em 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência, acreditando que voltaria nos braços do povo.

Na história mais recente, foi no dia 13 de agosto de 2005 que morreu Miguel Arraes, considerado um dos maiores políticos de Pernambuco e do país. Nove anos depois, no mesmo dia 13, morreu seu neto e herdeiro político, Eduardo Campos, em plena campanha eleitoral para a Presidência da República. Não é à toa que muitos consideram agosto o mês do desgosto.

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