Publicado em 08/03/2016 às 18h49.

Alckmin proíbe manifestações de petistas na Paulista no domingo

De acordo com o governador, medida se propõe a evitar possíveis confrontos entre grupos antagônicos. Dia 13 foi escolhido, com antecedência, para ato contra o PT

Redação

Grupos que defendem o governo Dilma Roussef e o ex-presidente Lula estão proibidos de se manifestar na Avenida Paulista, no próximo domingo (13), dia escolhido para a manifestação em defesa do impeachment da presidente e contra o PT.  A decisão foi anunciada nesta terça-feira (8) pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, alegando que a medida tem como objetivo evitar confrontos, cujos desdobramentos seriam imprevisíveis.

A determinação de que grupos de esquerda, como a CUT e o MST, não poderiam se manifestar na avenida localizada na área central de São Paulo neste domingo já havia sido anunciada pelo secretário de Segurança do Estado, Alexandre de Moraes, sob alegação de que a manifestação pró-impeachment foi marcada antes e é preciso todo cuidado para evitar o confronto entre grupos antagônicos.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta terça, Alckmin disse que a segurança dos manifestantes está garantida no domingo e que não serão permitidos atos pró e contra o impeachment nos mesmos local e horário. “Havia uma solicitação para ter uma outra manifestação no sentido contrário e dissemos: no mesmo local não pode. Esse pleito a favor do impeachment e contra a corrupção já estava pré-agendado há mais de um mês, não tinha nada a ver com a operação ocorrida na semana passada (condução coercitiva de Lula)”, disse Alckmin, em referência à 24ª fase da Lava Jato, a Operação Aletheia.

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