Publicado em 17/03/2016 às 16h30.

Aleluia quer que comissão apure se Moro foi grampeado pela Abin

Deputado pediu que a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência convoque o diretor-geral da Abin para falar sobre áudio que circula em grupos de Whattsapp

Rodrigo Aguiar
Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados

 

O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) pediu nesta quinta-feira (17), no plenário da Câmara, que a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência convoque o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, para que ele fale sobre um áudio que circulou nesta quarta em redes sociais e grupos de Whattsapp. (Clique aqui para ouvir).

Na gravação, um homem cuja identidade é desconhecida diz que o juiz Sérgio Moro teria decidido suspender o sigilo de interceptações telefônicas da Operação Lava Jato, feitas pela Polícia Federal, após saber que estaria sendo também grampeado, mas pela Abin.

“O país vive um momento delicado. Ontem circulou um áudio de um agente da PF dizendo que a Abin estaria grampeando Moro. Tem que esclarecer se é verdade”, disse Aleluia, que é favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No referido áudio, um homem diz que o juiz estaria fundamentando a prisão do ex-presidente Lula e teria sido surpreendido com a publicação da nomeação de Lula na Casa Civil, em edição extra do Diário Oficial da União. “O Moro ficou muito puto, sabendo que estava sendo monitorado, e resolveu abrir o sigilo, já que a Abin estava monitorando ele. É isso aí, um monitorando o outro”, diz a pessoa.

Após o vazamento de diversos áudios de conversas do presidente Lula – algumas com a presidente Dilma Rousseff – muitos juristas se manifestaram contrários à atitude do juiz. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), por sua vez, declarou apoio ao magistrado.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.