Publicado em 19/11/2018 às 10h54.

Alexandre Garcia e Augusto Nunes são cotados para comunicação de Bolsonaro

Filhos do presidente eleito, por sua vez, resistem à ideia de profissionalização das ações atualmente realizadas por assessores informais

Redação
Reproduções/TV Globo/TV Cultura
Reproduções/TV Globo/TV Cultura

 

Eleito com forte ação pelas redes sociais e sem uma estrutura de assessoria de imprensa, Jair Bolsonaro (PSL) agora estuda profissionalizar a comunicação de seu governo, mas enfrenta resistência dos filhos que atuam na política, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Até o momento, passadas três semanas desde a vitória nas urnas, o presidente ainda não tem um responsável por divulgar sua agenda e fazer esclarecimentos sobre suas ações, por exemplo.

Pessoas próximas a Bolsonaro relataram à Folha que sugestões de nomes de jornalistas para assumir a comunicação foram desaprovadas pelos filhos sob a justificativa de os profissionais serem petistas ou comunistas.

Parte dos aliados sugere nomes com experiência para assumir a Secretaria de Comunicação. Entre os defensores de uma comunicação profissional está o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão.

Outras pessoas tentam vencer a resistência de Bolsonaro apresentando nomes do mercado. Entre eles, foi sugerido Alexandre Garcia, da TV Globo. A equipe do presidente eleito nega que tenha havido convite formal ao jornalista.

Os filhos defendem nomes com alinhamento ideológico ao pai. São poucos os jornalistas elogiados por eles. São exemplo nomes do site O Antagonista, como Felipe Moura Brasil, ou do colunista da revista Veja Augusto Nunes.

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