Publicado em 30/11/2017 às 13h00.

Aliados de Neto, 18 suplentes e ex-vereadores têm cargos municipais

Maioria dos candidatos da base governista em Salvador, com mais de três mil votos em 2016, foi agraciado

João Brandão
Foto: Enlo Prado/Divulgação
Foto: Enlo Prado/Divulgação

 

Perder uma eleição municipal não é bem um sinônimo de derrota, pelo menos em Salvador, principalmente se o candidato for de um partido aliado do atual prefeito ACM Neto (DEM).

Levantamento feito pelo bahia.ba mostra que a maioria dos postulantes a uma vaga de vereador no pleito de 2016 por uma sigla da situação – e obteve mais de três mil votos – foi contemplada com cargos na prefeitura e na Câmara da capital baiana.

Treze candidatos foram alocados no Executivo, enquanto cinco ex-vereadores voltaram à sede do Legislativo, sem mandato. Com 7.307 votos, Alberto Braga (PSC) foi nomeado presidente da Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel); Larissa Moraes (PMDB), com 6,5 mil votos, foi para a direção de Habitação da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).

Filha do deputado federal Benito Gama, a secretaria municipal de Políticas para as Mulheres e Juventude, Taíssa Gama, com 4.727 votos, a terceira do seu partido (PTB), sequer chegou a ser diplomada suplente e foi direto para o primeiro escalão.

Demétrio Oliveira (DEM) aumentaria o número, mas pediu exoneração de um cargo na Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) na semana passada após assumir a cadeira de vereador.

Veja a lista completa abaixo:lista suplentes vereadores cargos municipais bahiaba

Na Câmara Municipal ainda foram abertos espaços para ex-vereadores que foram “derrotados”. Pedrinho Pepê (PMDB), que obteve 6.301 votos; Leandro Guerrilha (PTB); Antônio Mário (PSC), Eliel Souza (PV) e até Alemão (PHS), que conseguiu apenas 3.083 votos, foram agraciados.

Entre os aspirantes a edil com mais de três mil votos, só não foram empregados Pastor Alex Santana (PHS); Nestor Neto (PMDB) – que deixou recentemente uma função na Saúde –; a ex-secretária Kátia Alves (SD); o ex-deputado federal Marcelo Guimarães Filho (PMDB); os ex-vereadores Gilberto José (PTB) e Sandoval Guimarães (PMDB); além de Bievenido Bonfim dos Santos (PSDB), que era lotado na CMS, mas morreu no dia 31 de agosto de 2017; Dr. Maomé (PSDB); Moisés Sacramento (PPS) e Bernardo Lopes (PV).

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