Publicado em 17/05/2018 às 11h46.

Aliados de Ronaldo se dizem animados. Acham que ele começou a pegar pique

Ronaldo tem um alvo imediato: incorporar os 30% do eleitorado que é anti petista carimbado. E batalhar a conquista dos 40% que não têm lado

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo”

Vinicius de Moraes, diplomata, compositor e poeta (1913-1980).

Foto: Mateus Soares/ bahia.ba
Foto: Mateus Soares/ bahia.ba

 

Aliados de Zé Ronaldo (DEM) aos poucos vão curando das bordoadas de abril e externando expectativas de esperança. As pesquisas internas mostram que ele ainda não pontuou com dois dígitos, mas está indo bem.

Ronaldo tem um alvo imediato: incorporar os 30% do eleitorado que é anti petista carimbado (a recíproca é verdadeira, ressalte-se). E batalhar a conquista dos 40% que não têm lado.

Como 2006

Alguns, como o deputado Pedro Tavares (MDB), evocam o precedente de 2006. Na época, Paulo Souto governador bem avaliado disputando a reeleição, perdeu para Jaques Wagner que um ano antes estava lá por Brasília e ninguém falava por aqui.

Lógico que não é bem assim. Em 2006 Wagner tinha Lula no auge pedindo voto para ele na televisão. Cadê o cabo eleitoral televisivo de Ronaldo? Rui Costa tem Lula na cadeia, mas mesmo assim um bom cabo eleitoral, e Ronaldo, se é que, Rodrigo Maia, o presidente da Câmara, que ao que parece, mais precisa de ajuda do que pode ajudar.

Óbvio que o cenário federal de hoje influencia pouco ou nada, mas referências em matéria de lideranças expressivas fazem falta. Que os aliados de Ronaldo bradem o ‘vamos em frente’ em tom de otimismo faz parte. Mas ele ainda tem alguns nós entre possíveis aliados a desatar. Um dele é João Gualberto, o pré-candidato do PSDB. Ele quer votos para Geraldo Alckmin. Vai ter?

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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