Publicado em 20/03/2019 às 17h39.

Ao comentar operação, Aladilce relembra denúncias feitas em 2015 contra instituto

Há três anos e meio, vereadora questionou contrato da Secretaria Municipal de Saúde com o Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA)

Rodrigo Aguiar
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba

 

Ao cobrar que o prefeito ACM Neto se manifeste sobre a Operação Kepler – que investiga um esquema na Secretaria Municipal de Saúde – a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) relembrou denúncias que fez contra o Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA), em setembro de 2015, quando a pasta municipal era comandada por José Antônio Rodrigues.

“Nós fizemos um alerta ao secretário de Saúde sobre um contrato que havia sido fechado com uma instituição, que está agora denunciada nesse processo, para gerenciamento de uma unidade de saúde do município, cujo valor do contrato assinado não correspondia à dimensão dos serviços”, afirmou a vereadora nesta quarta-feira (20), em conversa com a imprensa, ao fim da sessão ordinária da Câmara de Salvador.

De acordo com Aladilce, “chamava a atenção” a desproporcionalidade entre o valor do contrato e os serviços. A vereadora destacou que decidiu ingressar com uma representação no Ministério Público da Bahia (MP-BA), mesmo após o então secretário negar qualquer irregularidade.

“O Ministério Público encaminhou para a esfera federal, por serem verbas do SUS”, acrescentou. Para a comunista, a operação deflagrada nesta quarta “mostra que o que aconteceu com esses processos são verdadeiros dutos de transferência de recursos públicos para empresas, para grupos”.

“É preciso que o prefeito esclareça. A Secretaria de Saúde é a de maior orçamento no município. É muito dinheiro envolvido”, finalizou.

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