Publicado em 20/02/2018 às 09h20.

‘Aqui não tem amador’, diz Moreira Franco sobre operação no Rio

"Nessas circunstâncias, não dá para ficar empinando pipa", disse o ministro da Secretaria-Geral

Redação
Foto: Marcos Corrêa/PR
Foto: Marcos Corrêa/PR

 

Um dos idealizadores do plano de intervenção federal no Rio de Janeiro, o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que o governo fez um cálculo político consciente e assumiu riscos ao nomear um interventor militar para chefiar a segurança pública do Estado.

“Aqui não tem amador. Nessas circunstâncias, não dá para ficar empinando pipa”, disse Moreira.

Na avaliação do ministro, que governou o Rio de 1987 a 1991, a violência no Estado não foi controlada pelo Ministério da Justiça ou pelas autoridades locais e, por isso, o presidente Michel Temer precisou “agir com coragem”.

Irritado com o que chama de “deformação na análise dos fatos”, o ministro rechaçou que tenha havido intenção eleitoral de Temer ao trocar o debate sobre o fracasso da reforma da Previdência pelo da segurança, com muito mais apelo popular.

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