Publicado em 15/12/2018 às 11h37.

‘As gratificações serão mantidas integralmente’, diz Zé Neto sobre reforma

O tópico foi motivo de protestos durante esta semana na Alba, quando servidores invadiram o plenário na primeira tentativa de votação do pacote de austeridade do Executivo

Redação
Foto: Sandra Travassos/ AL-BA
Foto: Sandra Travassos/ AL-BA

 

O deputado federal Zé Neto (PT) saiu em defesa do projeto de lei apresentado pelo governador Rui Costa (PT), que prevê reformas administrativas e ajustes fiscais para os próximos quatro anos.

O líder da bancada de governo na Assembleia Legislativa da Bahia garantiu aos servidores que não há possibilidades de uma extinção das gratificações já adquiridas, com a reforma proposta pelo governador.

“O governo esclarece que as gratificações não serão reduzidas, vão ser aprimoradas. O governo do estado na verdade não é contra a gratificação nem quer reduzir. Ao contrário, o governo é a favor da gratificação e acredita que elas aprimoram o ensino, o que o governo quer é que esse estimulo de aprimoramento profissional seja redimensionado no ponto de vista de conteúdo e também da forma de aquisição”, afirmou o político.

O tópico foi motivo de protestos durante esta semana na Alba, quando servidores invadiram o plenário na primeira tentativa de votação do pacote de austeridade do Executivo.

Zé Neto afirma que de 2014 para 2018, o número de professores com gratificações pularam de 1.851 para 22.689, mas que nenhum desses professores terão suas gratificações extintas.

“É bom salientar que a proposta encaminhada em nada altera a possibilidade do servidor alcancar o limite de 50% de gratificação no seu salário. Agora nós precisamos fazer uma conexão, tanto do ponto de vista do conteúdo quanto do ponto de vista da situação do estado atualmente”.

Para o deputado federal a proposta feita por Rui é uma forma de evitar que a Bahia se encontre nas situações do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

“O governo está fazendo esforços para chegar nos próximos nos próximos 4 anos sem necessitar fazer o que os outros estados estão fazendo, que é demitir o pessoal, cortar os salários inclusive de aposentados, reduzir ou até atrasar os salários e o 13º”, pontua o político.

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