Publicado em 01/06/2017 às 18h09.

Relator do TCE diz que Bahia não está confortável: ‘Situação administrável’

Marcus Presídio destacou três aspectos que o governo precisa dar prioridade: Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), contratações por Reda e a dívida pública

Evilasio Junior
Foto: Gustavo Rozário/ TCE-BA
Foto: Gustavo Rozário/ TCE-BA

 

Relator das finanças do governo baiano no exercício 2016, aprovadas com recomendações nesta quinta-feira (1º) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), o conselheiro Marcus Presídio destacou três aspectos que o governo precisa dar prioridade para equilibrar as prestações deste ano.

De acordo com ele, o governador Rui Costa (PT) deve ter atenção maior às Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), às contratações via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) e ao resultado nominal da dívida pública, cuja meta não foi atingida nas contas avaliadas.

“O Estado da Bahia está em uma situação administrável. Não está em uma situação confortável, até porque, não vejo como um Estado ente federativo do Brasil, nessa crise política e econômica que o país atravessa, pode estar em uma situação confortável. Mas eu te digo e afirmo: o Estado Bahia está em uma situação administrável. Todos os índices constitucionais e da Lei de Responsabilidade Fiscal estão sendo cumpridos”, disse o conselheiro, em entrevista coletiva, após o fim da votação.

Presídio pontuou ainda, em conversa com o bahia.ba, que a administração baiana atingiu o limite prudencial em relação à contratação de pessoal, motivo pelo qual foi aprovado um alerta ao Palácio de Ondina. “O Estado está no limite prudencial. Não pode chegar ao limite máximo, mas está na legalidade”, disse.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.