Publicado em 27/08/2016 às 16h30.

Barbosa diz que 2015 não é considerado como irresponsabilidade fiscal

Ex-ministro da Fazenda disse que o governo adotou uma política contracionista e que a frustração de receitas levou à alteração da meta fiscal, e não o aumento das despesas

Luís Filipe Veloso
Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

 

A penúltima senadora a questionar o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, durante o terceiro dia de julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Ângela Portela (PT-CE), pediu que ele explicasse a revisão da meta fiscal de 2015.

Ao começar sua resposta, Barbosa afirmou que ano poderia ser caracterizado de diversas formas, “menos como de irresponsabilidade fiscal”. Ele ressaltou que, em 2015, o governo adotou uma política contracionista e que a frustração de receitas levou à alteração da meta fiscal, e não o aumento das despesas. “Foram R$ 185 bilhões de frustração de receita ante a Lei Orçamentária Anual. A desaceleração do crescimento da economia foi o que levou à revisão da meta”, justificou.

Já o senador Lasier Martins (PDT-RS), discursou sobre os ministros e técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele reforçou que eles “Merecem todo o respeito”.

Em resposta, Barbosa defendeu os técnicos dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. “São tão honrados quanto os do TCU”, argumentou. O ministro repudiou ainda a ideia de que os técnicos apresentaram depoimento porque estavam sob a ordem de Dilma.

A última fala de Barbosa antes que a sessão fosse suspensa para almoço foi também em resposta ao senador Martins: “não se faz julgamento político e depois se procura crime para justificá-lo”

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