Publicado em 27/07/2017 às 10h39.

Bendine usava nome de Dilma para se promover com empreiteiros, diz MPF

Em coletiva realizada nesta quinta, o procurador Athayde Ribeiro Costa afirmou que é “indignante que pessoas nomeadas para acabar com a corrupção na Petrobras”

Alexandre Galvão
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Preso nesta quinta-feira (27), o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Ademir Bendine, usava do nome da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para se promover junto a empreiteiros, segundo a força-tarefa da Lava Jato.

Em coletiva realizada nesta quinta, o procurador da República Athayde Ribeiro Costa afirmou que é “indignante que pessoas nomeadas para acabar com a corrupção na Petrobras” fizessem uso de meio ilícito para extrair recursos da estatal.

“Bendine teria, como presidente do Banco do Brasil, pedido R$ 17 milhões para influir em dívida da Odebrecht. A empresa negou. Depois, quando ele foi para a Petrobras, ele procurou novamente a empresa e disse que poderia prejudicar ela na Petrobras. Marcelo Odebrecht, entendendo que essa ameaça poderia se concretizar, pagou a propina”, relatou Costa.

Ainda de acordo com o procurador, Bendine e outros investigados usavam aplicativos de autodestruição de mensagens, na tentativa de apagar provas.

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