Publicado em 21/05/2019 às 17h40.

Bolsonaro afirma a aliados que não participará de manifestações a seu favor

Atos devem acontecer em pelo menos 60 cidades, no próximo domingo (26); agendamento já foi feito por meio das redes sociais em todas as capitais e no DF

Redação
Foto: Marcos Corrêa/PR
Foto: Marcos Corrêa/PR

 

O presidente Jair Bolsonaro decidiu que não vai participar das manifestações a seu favor, convocadas para o próximo domingo (26).

De acordo com o jornal Correio Braziliense, o presidente falou sobre o assunto com ministros durante a reunião do Conselho de Governo, no Palácio da Alvorada, na manhã desta terça-feira (21).

Pessoas próximas afirmam que o objetivo é demonstrar “respeito pelo cargo e por suas responsabilidades”.

A declaração ocorre em meio a discursos erráticos do presidente em relação ao Congresso. Um núcleo de fiéis apoiadores tem usado as redes sociais para pedir adesão popular aos atos pró-governo, mas a pauta gera divergências. Há atos previstos em pelo menos 60 cidades, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal.

Ainda que o objetivo central seja o apoio às pautas do Planalto como a Previdência, o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro e a Medida Provisória 870 – que reorganiza a estrutura do governo e está sob ameaça, alguns grupos defendem do enfrentamento ao Centrão à criação da ‘CPI da Lava Toga’, além do impeachment de ministros do Supremo, como Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

Levantamento do CB nas redes dos 54 deputados do PSL identificou que pelo menos 19 fizeram convocações. Outros parlamentares destacaram nas redes a importância das pautas do governo no Congresso, mas não falaram explicitamente sobre os atos.

Dos quatro parlamentares do PSL no Senado, dois se manifestaram – Major Olímpio (SP) e Soraya Thronicke (MS). Flávio Bolsonaro (RJ) e Juíza Selma Arruda (MT) não fizeram publicações sobre o ato.

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