Publicado em 14/07/2018 às 08h40.

Bolsonaro defende PM por massacre em Carajás

‘Quem tinha que morrer era o pessoal do MST’, disse o pré-candidato em ao local da execução de 19 sem-terra em 1996, no estado do Pará

Redação
Foto: Adriano Machado/ Reuters
Foto: Adriano Machado/ Reuters

 

O pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro mais uma vez entoou um discurso polêmico. Em visita ao Eldorado do Carajás, no Pará, o deputado carioca defendeu a Polícia Militar no episódio da morte de 19 sem-terra na região, em 1996, que ficou conhecido como o “Massacre do Carajás”.

“Quem tinha que morrer era o pessoal do MST, gente canalha e vagabunda. Os policiais reagiram para não morrer”, disse Bolsonaro. O discurso foi feito na Curva do S, trecho da BR-155, no local onde os sem-terra foram mortos pelos policiais. Dez deles, foram encontrado com marcas de tiro à queima roupa. Os agentes foram comandados pelo coronel Mário Pantoja, condenado a 228 anos de prisão.

Após a fala, Bolsonaro foi aplaudido por um grupo de policiais, de acordo com o Estadão. Em sua passagem pelo Pará, o pré-candidato prometeu tirar o Estado do “cangote” dos ruralistas e defendeu outras temas de interesse dos produtores.

O presidenciável do PSL disse que irá aumentar a repressão a movimentos ruralistas – como o MST – e “segurar” as multas ambientais:

“Não vai ter um canalha de fiscal metendo a caneta em vocês”, disse o deputado em reunião com fazendeiros.

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