Publicado em 17/01/2019 às 20h40.

Bolsonaro recebe opositores de Maduro para discutir crise na Venezuela

Encontro foi com o presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela e como assessor de Assuntos Institucionais da Organização dos Estados Americanos (OEA)

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta quinta-feira (17) com opositores do governo de Nicolás Maduro para discutir sobre a crise que se instalou na Venezuela.

No Palácio do Planalto, ele recebeu as visitas do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, do presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela em exílio, Miguel Ángel Martins, e do assessor de Assuntos Institucionais da Organização dos Estados Americanos (OEA), Gustavo Cinose.

O encontro durou cerca de uma hora, com expectativa de que os três retornem para o Itamaraty a fim de dar continuidade à segunda etapa da reunião.

Durante a manhã desta quinta-feira, Araújo se reuniu com oposicionistas e críticos do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, além de integrantes de países do Grupo de Lima (foro multinacional criado para buscar uma saída para a crise venezuelana) e dos Estados Unidos em um encontro que durou cerca de seis horas. A conversa no Itamaraty foi a portas fechadas.

Em discussão estavam alternativas para a crise política e econômica que se instalou na Venezuela, gerando desabastecimento, fuga de imigrantes e denúncias de violações. Para líderes internacionais, o governo de Maduro não tem legitimidade, pois há dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral.

Argentina – As reuniões ocorreram logo após o encontro dos presidentes Jair Bolsonaro e da Argentina, Mauricio Macri, em Brasília. Segundo o argentino, ambos compartilham preocupação com a situação dos venezuelanos. Segundo eles, ambos os presidentes reafirmaram posição de condenar o que classificam de “ditadura de Nicolás Maduro”.

“A comunidade internacional já se deu conta: Maduro é um ditador que busca se perpetuar no poder com eleições fictícias, encarcerando opositores e levando os venezuelanos a uma situação desesperadora”, disse Macri. “Reiteramos que reconhecemos a Assembleia Nacional como a única instituição legítima na Venezuela, eleita democraticamente pelo povo venezuelano”.

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