Publicado em 17/10/2017 às 11h40.

Bruno Reis se esquiva sobre Lúcio no comando do PMDB de Salvador

Vice-prefeito disse que diretório municipal da capital baiana “já não vinha se reunindo, já não estava atuando”

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba

 

O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (PMDB), se esquivou de comentar a situação do seu partido, na manhã desta terça-feira (17), ao ser perguntado pelo bahia.ba sobre a permanência do deputado federal Lúcio Vieira Lima na presidência da sigla em Salvador, apesar de indícios da participação do parlamentar no bunker de R$ 51 milhões.

Segundo Reis, antes mesmo das investigações da Polícia Federal, o diretório municipal da capital baiana estava inativo. “Estamos discutindo a política estadual. A política municipal não está em discussão neste momento, até porque a eleição foi no ano passado. O diretório de Salvador já não vinha se reunindo, já não estava atuando. O que tem atuado é o diretório estadual”, afirmou.

Indagado se ficou decepcionado com os indícios contra Lúcio, Bruno voltou a tergiversar e disse que o deputado terá oportunidade de ser defender. Repetiu o discurso do prefeito ACM Neto (DEM) e afirmou que, caso o peemedebista tenha envolvimento, deve ser punido. “Cada deve um responsável por seus atos e arcar com as suas consequências”, frisou.

Depois de ser preso pela Polícia Federal, o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, foi afastado do comando do PMDB baiano, assumido interinamente pelo deputado estadual Pedro Tavares.

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