Publicado em 26/04/2016 às 19h11.

Cacá nega integrar time de Temer: ‘luto para não ser expulso’

Deputado baiano contrariou orientação do PP em relação à votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara Federal

Ivana Braga
Cacá Leão nega que esteja cotado para ocupar ministério em possível governo de Temer (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Cacá Leão nega que esteja cotado para ocupar ministério em possível governo de Temer (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 

O deputado federal Cacá Leão (PP-BA), que contrariou seu partido ao se abster de votar no processo de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara, negou que seu nome esteja cotado para compor um provável governo de Michel Temer. O parlamentar considerou completamente sem lógica a notícia que poderia ocupar o Ministério da Integração Nacional. “Essa informação não tem a mínima lógica neste momento. Tenho brincado com meus colegas dizendo que estou lutando para não ser expulso do meu partido, não para integrar um ministério”, falou Cacá Leão, ao bahia.ba.

O pepista confirmou que, em outro momento, houve a possibilidade de ele ser indicado para ocupar um cargo no primeiro escalão, mas agora não há a menor procedência. “Até porque Temer nem é o presidente ainda. Pode ser que ele esteja fazendo sondagens para montar sua equipe, caso venha a assumir a Presidência. Mas, com relação a mim, não existe essa possibilidade”, descartou Leão.

Filho do vice-governador da Bahia, João Leão, o deputado federal não marcou presença na visita que a presidente Dilma fez nesta terça-feira (26) a Salvador, quando, ao lado do governador Rui Costa (PT), inaugurou os conjuntos residenciais Coração de Maria e Lagoa da Paixão STR, localizados na Estrada da Pedreira, no bairro do Cassange.

Segundo Cacá Leão, ele passou o dia em Brasília e participou da reunião da Comissão de Ética da Câmara Federal, que analisa o pedido de cassação do mandato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e ouviu o depoimento de Fernando Baiano, que confirmou ter pago propina ao peemedebista.

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