Publicado em 10/06/2018 às 17h30.

Cassação de Lúcio Vieira Lima volta à pauta na Câmara na quarta-feira

Ele é investigado por quebra de decoro, no caso das malas com R$ 51 milhões apreendidas pela Polícia Federal (PF)

Redação
Foto: Lúcio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados
Foto: Lúcio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados

 

O processo de cassação do deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, volta à pauta do Conselho de Ética da Câmara Federal na próxima quarta-feira (13), de acordo com a Coluna Satélite, do Jornal Correio.

Ele é investigado por quebra de decoro, no caso das malas com R$ 51 milhões apreendidas pela Polícia Federal (PF) em apartamento no bairro da Graça, em Salvador. O imóvel seria usado pelo ex-ministro Geddel, de acordo com a investigação da PF.

A defesa de Lúcio pediu nova perícia no dinheiro apreendido. Na última terça-feira (12), a sessão do conselho foi cancelada por falta de quórum. Apesar da ausência de parlamentares no colegiado, levantamento realizado pelo Globo no sistema de presenças da Câmara, mostrou que 30 entre os 34 deputados titulares e suplentes no conselho registraram presença na Casa naquele dia.

Com o adiamento, a expectativa é de que, na próxima quarta, o relator do caso, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), anuncie o plano de trabalho da matéria. Gonçalves deve dizer quais serão os procedimentos que pretende adotar, entre eles as testemunhas que deve convocar para depoimento.

O relator deve chamar um integrante da PF para depor. O deputado Marcos Rogério (DEM-RO) voltou atrás e retirou, na última quarta-feira (6), o pedido que havia feito anteriormente para que Job Ribeiro Brandão, considerado braço direito dos Vieira Lima, prestasse depoimento no conselho.

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