Publicado em 04/08/2016 às 10h30.

Comissão vota relatório que defende julgamento de Dilma

A expectativa, tanto entre o grupo que apoia Dilma como entre os favoráveis ao impeachment, é de que o parecer de Anastasia seja aprovado por ampla maioria

Agência Brasil
Na foto os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Magno Malta (PR-ES) e Antonio Anastasia (PSDB-MG). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Na foto os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Magno Malta (PR-ES) e Antonio Anastasia (PSDB-MG). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

Depois de 100 dias, os trabalhos da Comissão Especial do Impeachment do Senado terminam nesta quinta-feira (4) com a votação do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defende o prosseguimento da acusação e o julgamento da presidenta afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.

Tradicionalmente feita na sala da Comissão de Direitos Humanos, a exemplo do que aconteceu na fase de admissibilidade do processo, a votação desta quinta-feira  foi transferida para a sala da Comissão de Constituição e Justiça para que pudesse ser feita nominalmente por meio do painel eletrônico.

Logo no início da reunião, o presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), esclareceu que os outros 20 titulares da comissão terão cinco minutos para se manifestar. Para ser aprovado, o relatório precisa dos votos da maioria simples dos membros do colegiado. A expectativa, tanto entre o grupo que apoia Dilma como entre os favoráveis ao impeachment, é de que o parecer de Anastasia seja aprovado por ampla maioria.

Próximos passos – Os parlamentares voltam a se reunir na terça-feira (9) para análise do mesmo relatório, desta vez, pelos 81 senadores no plenário da Casa. Caso a maioria simples, ou seja, metade mais um dos presentes à sessão decida pela continuidade do processo, Dilma será julgada no fim do mês, em data ainda a ser definida.

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