Publicado em 21/09/2017 às 08h20.

Confusão marca audiência e aliados de Neto acusam governo

Líder da oposição, José Trindade (PSL) nega que tumulto foi orientado por “militantes do governo”, como apontam vereadores ligados ao prefeito

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Valdemiro Lopes/CMS
Foto: Valdemiro Lopes/CMS

 

Uma audiência pública no Centro de Cultura da Câmara de Salvador terminou em confusão, na noite desta quarta-feira (20), e os aliados do prefeito ACM Neto (DEM) acusaram “militantes do governo” de Rui Costa (PT) de tramar o tumulto.

A discussão era sobre fechamento da UPA de Roma – administrada pelo Estado – e foi convocada pelo vereador Valo Malassombrado (DEM). “Não teve agressão física, mas houve agressão verbal. Tive que tirar a vereadora Lorena Brandão e chamar a polícia. Foi um ato de militantes orientados pelo governo. Sete ou oito caras dizendo que a UPA era da prefeitura e que não queriam que tocassem o debate. Eu me retirei e tirei Lorena, porque começou um empurra-empurra e jogaram umas coisas nas pessoas. Aí falei: ‘Vai partir para agressão, vamos sair’”, relatou o vereador Cezar Leite (PSDB), em entrevista ao bahia.ba.

O líder da oposição na Câmara, José Trindade (PSL), negou que o tumulto foi promovido por “militantes do governo”. “Eles [aliados de ACM Neto] quiseram politizar. Eram moradores do Subúrbio [que protestavam]. Em todo debate, tem quem é contra e quem é a favor. Querem usar a saúde para fazer oba-oba político. Aí houve as pessoas não gostaram”, afirmou.

Nesta quarta, em reunião no Palácio Thomé de Souza, o prefeito ACM Neto orientou a sua bancada a apontar “erros” da gestão de Rui Costa.

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