Publicado em 16/05/2018 às 09h58.

Conversas nacionais entre DEM e PSDB influenciam em chapa na Bahia

A indefinição sobre a pré-candidatura do deputado federal João Gualberto (PSDB) ao governo do Estado está relacionada a negociações em Brasília

Rodrigo Aguiar
Foto: Divulgação
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A indefinição sobre a manutenção da pré-candidatura do deputado federal João Gualberto (PSDB) ao governo do Estado está relacionada a conversas em Brasília entre tucanos e democratas.

O parlamentar havia anunciado que, após conferir o resultado de uma sondagem eleitoral encomendada, decidiria continuar pré-candidato ou apoiar José Ronaldo (DEM), ex-prefeito de Feira de Santana, na corrida pelo Palácio de Ondina.

Líder da oposição na Bahia, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), já afirmou em mais de uma ocasião estar pessoalmente empenhado por uma candidatura única do grupo ao governo, com o apoio de Gualberto a Ronaldo.

Entre aliados do democrata, a expectativa era de que o tucano anunciasse até meados de maio a sua desistência. No entanto, até o momento, o deputado mantém a pré-candidatura e deu sinais de que o assunto não deve ser resolvido tão cedo, com o lançamento até mesmo de um jingle.

Na noite desta terça-feira (15), vereadores do PSDB não compareceram a um jantar com o pré-candidato do Democratas, na casa do presidente da Câmara de Salvador, Leo Prates (DEM).

No plano nacional, as duas legendas têm pré-candidatos à Presidência da República – Geraldo Alckmin (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM). Há quem ainda aposte em uma eventual composição, principalmente diante do fraco desempenho do presidente da Câmara Federal nas pesquisas.

Até então, no entanto, tem prevalecido o discurso de “caminhos separados”. Em entrevista publicada no último domingo (3) pelo Estadão, Maia afirmou que a aliança entre as duas siglas está desgastada e perto do fim.

Além disso, os dois partidos se movimentam em busca de apoios. Nesta semana, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, afirmou ter “o maior respeito” por Neto, mas avisou que não adiantava procurá-lo. Segundo o petebista, a aliança com Alckmin é “irrevogável”.

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