Publicado em 17/12/2018 às 19h39.

Coronel acha possível conseguir apoio do PSL para presidência do Senado

"Falei com Flávio (Bolsonaro) externando nossa candidatura. Ele me estimulou. Disse que eu tocasse o barco e conversasse com os outros senadores do PSL"

Rodrigo Aguiar
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba

 

Embora ainda nem tenha tomado posse do mandato, o senador eleito Ângelo Coronel (presidente da Assembleia Legislativa da Bahia) afirma que é a vera sua articulação para presidir o Senado já no biênio 2019-2020.

O início de suas articulações foi com o PSL, do senador eleito Flávio Bolsonaro (filho do presidente eleito Jair Bolsonaro). Ele acha que é possível conseguir apoio da bancada do partido, que será composta por quatro senadores. “Falei com Flávio externando nossa candidatura, como estou falando com todos os senadores do Brasil. Ele me estimulou. Disse que eu tocasse o barco e conversasse com os outros senadores do PSL”, disse Coronel nesta segunda-feira (17), na cerimônia de diplomação dos eleitos na disputa deste ano, no Teatro Castro Alves (TCA).

Para ser eleito presidente da Casa, Coronel precisa conseguir voto de pelo menos 41 dos 81 senadores (maioria simples – metade mais um). “Quarta-feira (19) eu vou estar em Brasília e vou começar a manter contato. Já tive contato com os sergipanos, e nos mês de janeiro vou estar correndo o Brasil para tentar viabilizar nossa candidatura”, disse o deputado baiano.

Coronel espera contar com apoio dos futuros colegas de parlamento Jaques Wagner (PT) – que já é simpático à ideia, segundo ele – e Otto Alencar (seu correligionário), presidente do PSD na Bahia. “Não sou candidato de mim mesmo. Sou candidato de um grupo de amigos que já lançaram nosso nome. São seis candidatos à presidência do Senado. Então, se você fala, todo mundo corre atrás. Eu prefiro trabalhar calado”.

Ele reiterou que sua possível gestão de presidente do Senado faria o Congresso “surfar na onda da mudança”. “Não sou contra os que têm mais mandatos na Casa, mas eu quero surfar na onda da mudança”.

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