Publicado em 23/06/2018 às 07h06.

Coronel já fala como candidato ao Senado. E acha que chega lá

Coronel se diz pronto. E também consciente da circunstância em que entra no jogo

Levi Vasconcelos

Angelo Coronel, o ungido do senador Otto Alencar na chapa de Rui Costa, já conversa como candidato ao Senado, como aliás ele vem fazendo, a exemplo do Forro da Assembleia, quarta última, quando abriu a festa trocando tapinhas nas costas junto com Jaques Wagner.

Coronel se diz pronto. E também consciente da circunstância em que entra no jogo.

— Veja quem são os candidatos principais: Jaques Wagner já foi governador duas vezes, ministro, Jutahy Júnior já foi ministro e Irmão Lázaro é cantor, eu nunca cantei nada. É natural que eles estejam na frente nas pesquisas.

Coronel tem a seu favor a tradição baiana dos eleitos para o Senado serem sempre aliados dos candidatos ao governo vitoriosos e está na chapa de Rui Costa, o favorito (só em 1962, Josaphat Marinho ganhou o Senado fazendo dobradinha com Waldir Pires, que perdeu o governo para Lomanto Júnior).

Diz ele que nunca pensou na vida em ser presidente da Assembleia, muito menos senador, embora com a ressalva de que acredita na vitória.

Se o Senado é tido como o paraíso dos políticos, alta visibilidade, oito anos de mandato, boa assessoria, dizem que só o fato de Coronel entrar numa chapa altamente competitiva indica que ele está no time dos que nasceram com o bumbum para a Lua. Se vencer, é porque o bumbum está um pouco adiante, para lá de Marte.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.