Publicado em 04/01/2017 às 16h27.

Coronel oferece mais espaços à oposição e acirra disputa na AL-BA

Apesar do otimismo externado pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PSL), sua quinta reeleição ao comando da Casa não está “pacificada”

Rodrigo Aguiar
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

 

Apesar do otimismo externado pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL), sua quinta reeleição ao comando da Casa não está “pacificada” e a tendência é de uma disputa acirrada por votos.

Nilo chegou a dizer ao bahia.ba que esta “talvez será a sua eleição mais fácil” na AL-BA. O sentimento na Assembleia, porém, é de que o presidente precisará “fazer diferente”, ou seja, descentralizar o poder, ou corre sério risco de perder a presidência para Ângelo Coronel (PSD).

Em conversas com a bancada da oposição, que representará o fiel da balança no pleito, Coronel já teria oferecido ao grupo, caso eleito, o comando da Fundação Paulo Jackson e até cinco cargos na Mesa Diretora, além de diretorias.

Nilo diz que, para respeitar a proporcionalidade da Casa, a oposição só tem o direito de indicar três nomes para a Mesa. O presidente assume, no entanto, que o número pode ser negociado.

Atualmente, a minoria tem quatro representantes na Mesa: Tom Araújo (DEM), Carlos Geilson (PSDB), Leur Lomanto Júnior (PMDB) e Sidelvan Nóbrega (PRB). Geilson, no entanto, entrou para a Mesa como representante de um bloco independente. Na época, o deputado pertencia ao PTN.

Quem conduz as conversas, pelo lado da oposição, é o vice-prefeito de Salvador Bruno Reis (PMDB), que pessoalmente não é simpático à quinta reeleição de Nilo. Além disso, fica ainda mais evidenciada a liderança do prefeito ACM Neto (DEM) na escolha do candidato a ser apoiado pelos opositores.

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