Publicado em 22/06/2017 às 17h11. Atualizado em 22/06/2017 às 19h52.

Coronel tem média de sessões inferior à era Nilo

Até o último dia 21 de junho, a Assembleia realizou 57 sessões ordinárias em 2017; a mesma data foi usada como comparativo nos anos anteriores

Rodrigo Aguiar
Foto: Neo Santana / Agência Web Bahia
Foto: Neo Santana / Agência Web Bahia

 

Em seus primeiros meses na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Ângelo Coronel (PSD) tem uma média de sessões inferior à era de Marcelo Nilo (PSL), seu antecessor, segundo dados do site da Casa.

Em 2017, até o último dia 21 de junho, a AL-BA realizou 57 sessões ordinárias. A mesma data foi usada como comparativo nos anos anteriores e, de 2008 a 2016, apenas em 2014 o número de sessões (53) foi inferior ao deste ano. O site da Assembleia não dispõe de dados anteriores a 2008.

Nilo foi presidente do Legislativo baiano de 2007 a 2017, quando foi sucedido por Coronel, que tem adotado um estilo diferente ao da gestão anterior na relação com o Executivo.

Descrito muitas vezes por deputados como um “líder do governo” na Casa, Nilo costumava auxiliar mais o ex-governador Jaques Wagner – e depois o governador Rui Costa – na articulação com a base aliada.

Coronel, por sua vez, tem posição mais “afastada” em relação a Rui – ou “independente”, como gosta de dizer.

Em contato com o bahia.ba, o presidente da Assembleia atribuiu o resultado ao período de “boicote” feito por parlamentares contra o governo, que teria prejudicado não só as votações, mas também o número de sessões.

Coronel destacou ainda a produção do plenário e disse que, somente na última terça-feira (20), foram 90 projetos aprovados.

Veja abaixo o número de sessões ordinárias em cada ano (até o dia 21 de junho):

57 – 2017

61 – 2016

64 – 2015

53 – 2014

63 – 2013

62 – 2012

63 – 2011

60 – 2010

58 – 2009

64 – 2008

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