Publicado em 01/06/2018 às 06h20.

Crise deixou Temer angustiado e solitário, dizem aliados

Em desabafos, presidente chegou a indagar se mais ninguém percebia que o momento requeria união

Redação
Foto: Nelson Almeida/ AFP
Foto: Nelson Almeida/ AFP

 

Até o presidente Michel Temer fraquejou com a crise gerada no país pela greve dos caminhoneiros. Pelo menos é o que diz a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, o emedebista ficou triste e angustiado nos primeiros dias desta semana, o que preocupou aliados próximos.

Sem suporte dos chefes do Legislativo e do Supremo, e com os governadores concentrados em resolver os próprios problemas, viu-se contra a parede e isolado. Em desabafos, chegou a indagar se mais ninguém percebia que o momento requeria união.

Ainda de acordo com a coluna, a deterioração da influência de Temer  no Congresso –reflexo do uso do capital político para barrar as duas denúncias de que foi alvo– cobrou um preço alto. O presidente chegou a recorrer a falas emocionais, evocando o risco de a economia e a democracia ruírem com a paralisação.

Segundo auxiliares, no auge da crise, o presidente contou especialmente com três escudeiros: os ministros Eliseu Padilha, Raul Jungmann e Sergio Etchegoyen.

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