Publicado em 13/11/2017 às 08h47.

Da Cidade Maravilhosa a Porto Seguro, a corrupção não contempla as belezas

Leitora Judtih do Amparo, da belíssima (e também sofrida) Ilhéus, nos diz que a Operação Fraterno deu um toque carioca na cena baiana

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Deus com Sua infinita Sabedoria, escondeu o Inferno no meio do Paraíso para que nós sempre estivéssemos atentos”
Paulo Coelho, escritor brasileiro (1947).

Foto: Divulgação/Eloi Côrrea
Foto: Divulgação/Eloi Côrrea

 

O Rio de Janeiro continua lindo, apesar da fúria da criminalidade (nas favelas e nos palácios) que tenta engoli-lo, e também continua a Cidade Maravilhosa (cada vez mais para os bandidos). O cenário é belíssimo. O ato em cena, uma tragédia moral que desencadeia um turbilhão de sofrimentos, não tem similar no Brasil e acontece justamente na sua cidade mais festejada.

A leitora Judtih do Amparo, da belíssima (e também sofrida) Ilhéus, nos diz que a Operação Fraterno, contra Robério Oliveira, de Eunápolis, a mulher dele, prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, e o cunhado, prefeito de Cabrália, Agnelo Santos, deu um toque carioca na cena baiana.

Diz ela que lá é o local abençoado do Brasil. Porto Seguro, onde Pedro Álvares Cabral chegou, Cabrália, onde Frei Henrique de Coimbra celebrou a 1ª Missa no Brasil, Eunápolis, que se emancipou com um pedaço de cada um dos dois acima, agora também palco da Fraterno.

Com a ressalva que em lugares não tão festejados também se faz muita coisa feia, o que é difícil cara Judith é saber se o Rio contaminou a Costa do Descobrimento ou se o vírus já veio com os portugueses.

Afinal, o Pedro Álvares era Cabral. E o ladrão-mor do Rio é Sérgio, um Cabral.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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