Publicado em 22/06/2017 às 10h35.

Defesa de Temer diz que relatório da PF é frágil e prematuro

Advogado rebate conclusão de que há evidências com "vigor" contra o presidente, apontado pela polícia como beneficiário dos R$ 500 mil recebidos em uma mala da JBS

Redação
Foto: Alan Santos/PR
Foto: Alan Santos/PR

 

A defesa do presidente Michel Temer (PMDB) classifica o relatório parcial apresentado pela Polícia Federal (PF) como “absolutamente frágil, prematuro e precário”. O documento aponta crime de corrupção passiva por parte do peemedebista.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o advogado Gustavo Guedes, que compõe o grupo de defesa do mandatário no inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu a conclusão da PF de que há evidências com “vigor” contra o presidente, apontado como beneficiário dos R$ 500 mil recebidos em uma mala da JBS por seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures.

Para o advogado, a polícia se baseou em trechos ininteligíveis da conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista. Guedes ainda defende que o STF estabeleça limites para a aceitação de provas em delações e disse que poderão ser utilizadas contradições das declarações do empresário na defesa da invalidação do acordo fechado com a Procuradoria-Geral da República.

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