Publicado em 16/04/2017 às 10h10.

Delator relata R$ 50 mil para campanha de Paulo Câmara

O nome do tucano é um dos que constava no sistema Drousys, como "Amigo C", segundo André Vital

Rodrigo Aguiar
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O ex-presidente do Legislativo soteropolitano, Paulo Câmara (PSDB), seria mais um dos vereadores de Salvador a ter a campanha abastecida por recursos de caixa 2 da Odebrecht em 2012, segundo depoimento de delação premiada de André Vital, ex-funcionário da empresa.

O nome do tucano é um dos que constava no sistema Drousys, que era utilizado pelo setor de propina da companhia, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

O relato feito por Vital neste caso difere um pouco em relação aos demais vereadores da capital baiana alvos de investigação, já que o delator não se reuniu com o candidato ou algum representante.

“O pedido de apoio foi feito por Cláudio Melo Filho, por isso o codinome foi ‘Amigo C’. O valor aprovado foi R$ 50 mil.[Sobre] A entrega ao candidato ou ao representante não sei informar, porque não estive com o candidato”, disse Vital.

No depoimento, o ex-funcionário da empreiteira negou que a Odebrecht tenha negociado benefícios em algum projeto de lei, inclusive no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Salvador. “Não procuramos utilizar do apoio dado para ter qualquer benefício”, afirmou.

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