Publicado em 18/12/2018 às 17h05.

Denunciado, Targino diz que não teve acesso a processo na íntegra

Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA) acusa deputado de realizar atendimentos médicos irregulares em troca de votos

Rodrigo Aguiar
Deputado Targino Machado (DEM) (Divulgação/Ascom)
Foto: Divulgação / Ascom

 

Denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA) por supostos atendimentos médicos irregulares em Feira de Santana em troca de votos, o deputado estadual Targino Machado (DEM) afirmou que ainda não teve acesso ao processo na íntegra.

“O escritório de advocacia ainda não pôde pegar a íntegra desse processo, porque eles deram entrada faltando algumas peças. Eu não fui notificado, mas pedi que o escritório tomasse as providências. As denúncias são as mesmas, não tem nada novo”, disse nesta terça-feira (18) o deputado.

O parlamentar sugeriu ainda que houve motivação política da PRE, já que a ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada um dia antes da cerimônia de diplomação. “Não quero julgar se foi uma atitude política, [mas] é o que as pessoas estão dizendo”, opinou.

Targino afirmou que sua ausência à solenidade desta segunda (17) não teve relação com a denúncia, na qual a PRE pede a cassação do diploma e sua inelegibilidade por oito anos. “Nunca fui na cerimônia, porque acho que é uma festa da chapa majoritária”, argumentou.

O deputado acrescentou que foi ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) apanhar o diploma nesta terça.

Cotado para assumir a liderança da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, Targino alegou que precisa refletir sobre o assunto.

“Já fui convidado, reconvidado, convidado de novo. Não aceitei ainda por uma razão só: tenho medo de perder a minha independência. Para ser líder, não vou poder ocupar a tribuna e falar exatamente o que penso, terei que atender ao conjunto da ópera”, declarou.

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