Publicado em 18/03/2016 às 10h28.

Deputado petista admite que houve ‘manobra’ em nomeação de Lula

Jorge Solla elogiou o Supremo Tribunal Federal (STF), que é a Corte competente para julgar casos de foro privilegiado – como processos contra ministros

João Brandão
(Foto: Evilásio Junior / bahia.ba)
(Foto: Evilásio Junior / bahia.ba)

 

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) criticou a atuação do juiz federal Sergio Moro na condução da Operação Lava Jato, mas disse acreditar na imparcialidade do Supremo Tribunal Federal (STF), que será responsável por investigar e julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nomeado chefe da Casa Civil do governo federal pela presidente Dilma Rousseff.

Em entrevista ao programa Uziel Tá na Área, com Evilásio Junior, na Rádio Vida FM, 106,1, nesta sexta-feira (18), o parlamentar admitiu que houve uma “manobra” na nomeação de Lula ao ministério para escapar da mira do magistrado de Curitiba. “Não estão nos dando uma condição normal. Eu era contra Lula no ministério, mas estão fazendo uma campanha de criminalização contra ele”, justificou.

Solla elogiou o Supremo Tribunal Federal (STF), que é a Corte competente para julgar casos de foro privilegiado – como processos contra ministros. “Agora, sai de Moro e vai para [o ministro do STF] Teori Zavascki. Tudo que li e conversei, me levam a acreditar que o Supremo não permitiu levar Lula para depor em Curitiba. Não desconfio do STF. São juízes competentes, avançados na carreira, que garantiriam o nível de isenção”, avaliou.

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