Publicado em 03/08/2017 às 17h08.

Dilma x Temer: 25% da bancada baiana ‘muda de lado’

Na comparação entre o impeachment da petista e a votação da denúncia contra o peemedebista, dez dos 39 deputados federais baianos não votaram da mesma forma

Rodrigo Aguiar
Foto: Roberto Stuckert Filho
Foto: Roberto Stuckert Filho

 

“Os deputados que, ontem, salvaram o presidente golpista de ser julgado no STF por crime de corrupção são os mesmos que, no ano passado, deram início ao impeachment fraudulento”, afirmou nesta quinta-feira (3), em sua página no Facebook, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

No caso da Bahia, no entanto, dez parlamentares (de um total de 39) não seguiram o enunciado.

Na comparação entre o impeachment da petista e a votação da denúncia contra Michel Temer (PMDB), 25% da bancada baiana na Câmara dos Deputados “mudou de lado”.

Cacá Leão (PP), João Carlos Bacelar (PR), José Carlos Araújo (PR), José Rocha (PR), Mário Negromonte Jr. (PP) e Roberto Britto (PP) foram contrários à autorização da abertura do processo de impeachment, em abril do ano passado.

No entanto, votaram nesta quarta-feira (2) pela rejeição da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o peemedebista – uma espécie de “impeachment branco”, já que Temer seria afastado por 180 dias, caso a Câmara autorizasse a investigação e o Supremo Tribunal Federal (STF) o tornasse réu.

Devido a divergências entre a posição nacional do partido e circunstâncias locais, Negromonte e Cacá se abstiveram de votar na ocasião, o que, no final das contas, foi favorável a Dilma.

Mas houve também entre os parlamentares baianos aqueles que defenderam a saída de Dilma e se posicionaram contra Temer, pela admissibilidade da denúncia. É o caso de Irmão Lázaro (PSC), João Gualberto (PSDB), Jutahy Magalhães (PSDB) e Uldurico Jr. (PV).

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