Publicado em 03/01/2017 às 09h42.

Disputa no TCM tem o jeitão da que envolve a Câmara Federal

A questão: o atual presidente quer, e outros pretendentes dizem que ele não pode porque o regimento proíbe a reeleição

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Disputa-se com mais frequência sobre as coisas frívolas do que nas mais importantes. As primeiras alcançam a compreensão de todos”

Marquês de Maricá, escritor, filósofo e político carioca (1773-1848)

Foto: Mateus Pereira/Secom
Foto: Mateus Pereira/Secom

 

A eleição para a presidência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que deve acontecer em fevereiro, está causando certo furdunço entre os conselheiros.

A questão: o atual presidente quer, e outros pretendentes dizem que ele não pode porque o regimento proíbe a reeleição.

Ocorre que Chico Neto assumiu há um ano com a aposentadoria compulsória de Paulo Maracajá. E com isso criou discussão similar à de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se elegeu em substituição a Eduardo Cunha.

Os aliados de Rodrigo Maia dão o direito a reeleição dele como favas contadas evocando um exemplo que julgam cabal. Em 2014, o ministro Ricardo Lewandowski assumiu a presidência do STF por 30 dias em substituição do ministro Joaquim Barbosa, que renunciou. E lá também a reeleição é proibida.

Os fatos adubam o tititi no TCM.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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