Publicado em 08/01/2016 às 21h00.

‘Disse-me-disse’, diz Gabrielli sobre acusações de Cerveró

Redação

O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, negou, nesta sexta-feira (08), participação no esquema de desvio de recurso da estatal para beneficiar campanhas do ministro  da Casa Civil, Jaques Wagner, para o governo baiano.

A acusação foi feita pelo ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que em delação premiada afirmou que “houve um grande aporte de recursos para o candidato Jaques Wagner, dirigido por Gabrielli”.

Ainda segundo Cerveró, Gabrielli teria decidido transferir o setor financeiro da Petrobras para a Bahia, o que ocorreu com a construção de um prédio em Salvador.  “Foi construído o prédio para a área financeira da Petrobras, onde também houve propina para a eleição”, afirmou o ex-diretor da estatal.

Ao Folha de São PAulo, Gabrielli não só rechaçou todas as acusações, como afirmou que tudo não passa de disse-me-disse.

Afastado dos holofotes políticos, mas sempre presente em eventos de militância do PT, o baiano afirmou que acredita na sua inocência.  Ao jornal Folha de São Paulo, nesta noite, ele afirmou que a eleição do ministro Jaques Wagner para o governo da Bahia foi anterior à transferência da Petrobras. “A denúncia é incoerente do ponto de vista da lógica”. “É juntar informações disparatadas para tentar construir um discurso absolutamente fantasioso”, declarou.

Pelo Facebook, ele também criticou reportagem publicada pelo Jornal O Valor. “Mais uma coscuvilhice”, foi o título usado por ele para “repudiar”  a matéria.

“Nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobras para a campanha do Governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010. Não vejo nenhuma consistência na informação de que “operações de trading” seriam de competência da Presidência da Petrobras. Nunca foram e não são. Desta forma, a pretensa origem dos recursos é absolutamente falsa”, diz em trecho do texto.

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