Publicado em 20/06/2016 às 19h20.

Doleira presa na Lava Jato acerta delação e é solta

Nelma Kodama já foi condenada a 18 anos por corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, mas sua pena será diferenciada em função do acordo

Redação
PR - CPI PETROBRAS - POLÍTICA - Doleira Nelma Kodama, condenada a 18 anos de prisão pela prática de 91 crimes de evasão de divisas durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras realizada na Justiça Federal em Curitiba (PR), nesta terça-feira(12). Foto: Geraldo Bubniak/AGB
Foto: Geraldo Bubniak/ AGB/ Estadão Conteúdo

 

Primeira detida na Operação Lava Jato e presa há dois anos e três meses, a doleira Nelma Kodama foi solta nesta segunda-feira (20) após fechar um acordo de colaboração premiada, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Sua delação ainda não foi homologada, no entanto, pelo juiz Sérgio Moro. Em declarações, a doleira já prometeu especificar como alterações na regulamentação bancária facilitaram a abertura de contas ocultas no exterior, para a lavagem de dinheiro.

Nelma já foi condenada a 18 anos por corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, mas sua pena será diferenciada em função do acordo. A doleira instalou uma tornozeleira eletrônica e irá permanecer em prisão domiciliar.

Ela foi detida em março de 2014, quando foi pega com 200 mil euros na calcinha, no aeroporto de Guarulhos (SP), ao tentar deixar o país. Autointitulada “a última grande dama do mercado”, Nelma já teve um relacionamento com o doleiro Alberto Youssef e ganhou notoriedade ao cantar “Amada Amante” durante uma sessão da CPI da Petrobras. Além disso, já salvou um carcereiro de um ataque cardíaco na Polícia Federal.

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