Publicado em 18/07/2017 às 07h15.

Doleiro revela caixa dois com patrocínio para Nelsinho Piquet e outros

Adir Assad detalhou em suas tratativas para fechar delação premiada como funcionava o esquema internacional

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

O doleiro Adir Assad detalhou em suas tratativas para fechar um acordo de delação premiada como funcionava o esquema internacional de caixa dois de empresas que patrocinavam pilotos no exterior.

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Nelsinho Piquet e Helio Castro Neves são citados entre os que receberam apoio. Eles afirmam que nunca ouviram falar em Adir Assad. Pessoas familiarizadas com a delação acreditam ser possível que eles de fato não soubessem do esquema.

As empresas assinavam contrato de patrocínio maior do que a quantia que realmente era destinada às equipes de corredores. A sobra era enviada para contas que elas indicavam fora do país.

As companhias já tinham operações no Bradesco e transferiam o dinheiro para a agência do banco na Avenida Brasil, nos Jardins, em São Paulo. De lá, os recursos eram mandados para o exterior.

O Bradesco diz que “não comenta assuntos que estejam sob investigação policial ou pelo Ministério Público e reafirma seus compromissos éticos e de compliance, bem como o atendimento às regulações às quais está sujeito”.

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