Publicado em 15/09/2017 às 08h23.

E a urucubaca atacou a política baiana com Geddel e Marcelo Nilo

A urucubaca parece estar solta entre os baianos. Que tal botar as nossas yalorixás na parada?

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Os que são incapazes de recordar o passado são condenados a repeti-lo”
George Santayana, filósofo e poeta espanhol (1863-1952)

Foto: Josemar Pereira e Roberto Viana / Ag. Haack/ bahia.ba
Fotos: Josemar Pereira e Roberto Viana / Ag. Haack/ bahia.ba

 

Dizem que a novela da Lava Jato alcança altos picos de audiência porque quase sempre apresenta lances bombásticos, de deixar queixo caído. A bomba que escandalizou os baianos foram os R$ 51 milhões, com repercussão internacional viralizada nas redes sociais, momento único na história.

Perdeu aí ACM Neto, vendo o seu principal aliado fora do campo carlista tradicional explodir para a vida pública. E aí vem para fazer um contraponto, na banda de Rui Costa, a visita da PF à casa e ao gabinete do deputado Marcelo Nilo.

Claro que caçar tesouro perdido é bem mais sedutor do que caçar o histórico de um instituto de pesquisa. Nem por isso deixou de perder. Começou a semana tendo sucessivos contatos com jornalistas na tentativa de construir uma pauta positiva. Veio a PF em cima de Marcelo Nilo, roubou a cena.

A urucubaca parece estar solta entre os baianos. Que tal botar as nossas yalorixás na parada?

Coronel, a estrela – Um dia depois de Marcelo Nilo (PSL), ex-presidente da Assembleia, ter vivido o seu “pior dia”, com a visita da PF, Ângelo Coronel (PSD), que o derrotou, viveu um dos melhores.

Aliado e amigo do senador Otto Alencar, mas cortejado por ACM Neto, ele foi à Câmara receber o título de Cidadão de Salvador e teve as presenças dos dois.

Aliás, Neto tinha outro compromisso, o lançamento do livro ACM em cena, em homenagem ao avô, coordenado por Antônio Risério, com 62 textos de autores distintos sobre ACM, que se vivo fosse, completaria 90 anos agora.

Mesmo assim, dividiu o tempo. Conduziu Coronel até o plenário e depois foi para o lançamento do livro. Era pertinho, no Espaço Itaú Glauber Rocha, na Praça Castro Alves, mas primeiro bateu o ponto.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.