Publicado em 13/05/2018 às 11h20.

‘É preciso uma geral no RH do governo’, diz ex-presidente do BC

Arminio Fraga acredita ainda que o país precisará promover um ajuste fiscal de 5 pontos porcentuais do PIB

Redação
World Economic Forum on Latin America 2009
Agência Brasil

 

Nome frequente entre os de presidenciáveis interessados no discurso reformista, o economista e ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga disse ao jornal O Estado de S. Paulo que perdeu motivação de contribuir com um candidato neste pleito após Luciano Huck desistir de concorrer.


Fraga tem dedicado no momento à formulação de propostas para o País, mas diz se tratar de trabalho apartidário. “Se alguém quiser usar, ficarei satisfeito”, ressaltou.

Para o ex-presidente do Banco Central, é preciso que haja uma profunda reforma do Estado, que inclua adoção de metas e sistemas de avaliação de programas, órgãos e servidores, repensando a estabilidade no funcionalismo.


Arminio Fraga acredita ainda que o país precisará promover um ajuste fiscal de 5 pontos porcentuais do PIB (equivalente a R$ 330 bilhões) e reorganizar o orçamento, desvinculando todos gastos públicos. “O governo precisa se forçar a viver dentro do seu orçamento.”

 

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