Publicado em 13/02/2019 às 15h43.

‘É uma questão de direitos humanos’, diz Aladilce sobre criminalização da homofobia

Vereadora do PCdoB criticou a posição de religiosos e políticos contrários às ações propostas por PPS e ABGLT

Bianca Andrade
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba

 

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) se posicionou a favor da criminalização da homofobia e transfobia, ação que vem sendo julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (13).

Em entrevista ao bahia.ba na tarde desta quarta-feira (13), em sessão na Câmara Municipal de Salvador, a comunista pontuou a importância das ações propostas pelo PPS (Partido Popular Socialista) e Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), que pedem criminalização de toda forma de ofensa (seja individual ou coletiva), homicídios e agressões motivadas pela orientação sexual ou identidade de gênero da suposta vítima.

“Eu espero que o Supremo compreenda a situação e vote para criminalizar. Porque o que nós temos visto são muitos assassinatos de pessoas LGBTs pela sua condição de identidade de gênero, e acho que é preciso fazer o mesmo que se faz com a violência contra mulher. É uma questão de direitos humanos”.

Questionada sobre a pressão feita alguns políticos e religiosos para o veto às ações, Aladilce foi direta e pontual: “Eu entendo que as religiões tem que ter um sentimento de compaixão e de solidariedade e não de discriminar uma pessoa por sua identidade de gênero, ou sua escolha com quem quer viver e com quem quer amar”.

A vereadora ainda fez um apelo para a situação e destacou a violência no País, não só contra a comunidade LGBTQ+. “Da forma como nós estamos vivendo a violência que a gente vê crescente sobre essas pessoas, não há outra forma se não a gente criminalizar. Não podemos tolerar violência em hipótese alguma contra o ser humano”.

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