Publicado em 21/09/2017 às 08h44.

Em busca de uma referência política federal, Neto é Doria, sem forçar

Prefeito estará no Rio hoje para palestrar no Fórum Nacional Especial do BNDES, mas ontem deu uma passada por São Paulo onde jantou com o prefeito João Doria

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Mas um dia ainda hei de ir, sem me importar para onde o ir me levará.”
Clarice Lispector, escritora ucraniana naturalizada brasileira (1920-1977)

Foto: Reprodução/ Alô Alô Bahia
Foto: Reprodução/ Alô Alô Bahia

 

ACM Neto estará no Rio hoje para palestrar no Fórum Nacional Especial Setembro/2017, do BNDES, mas ontem deu uma passada por São Paulo onde jantou com o prefeito João Doria e negou que queira impor o nome do colega como presidenciável, em vez do governador Geraldo Alckmin, tido como uma mala de chumbo (politicamente) no Nordeste.

Neto diz que a decisão dele de disputar ou não o governo baiano passa pela Bahia e não está atrelada a pendengas federais.

Ok. É isso, mas não só. A questão é que os humores federais sempre influenciaram nas disputas baianas. Hoje, Rui Costa tem Lula, cambaleante, que se não for candidato, perde muito. E Neto, que não tem ninguém, quer ter.

O melhor dos cenários para ele seria o amigo Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara, assumir. Não dando o candidato teria que ser competitivo. E por aí os amigos dele avaliam que Dória seria a opção.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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