Publicado em 24/10/2017 às 11h40.

Em prisão domiciliar, assessor de Lúcio segue empregado na Câmara

Chefe do auxiliar suspeito, deputado federal do PMDB tem mantido presença intermitente na Casa

Alexandre Galvão
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Em prisão domiciliar, desde a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, Job Ribeiro Brandão mantém o emprego na Câmara dos Deputados. Ele é assessor de Lúcio Vieira Lima (PMDB), irmão de Geddel Vieira Lima, e recebe mais de R$ 14 mil por mês.

A Polícia Federal encontrou digitais do auxiliar do parlamentar nos R$ 51 milhões apreendido em um apartamento em Salvador atribuído ao ex-ministro da Secretaria de Governo.

Segundo a assessoria da Câmara, até o momento, a Casa não foi notificada da prisão e, por isso, ele se mantém entre os quadros ativos. “A Câmara dos Deputados ainda não foi oficialmente comunicada da prisão do secretário parlamentar Job Ribeiro Brandão. Neste momento, portanto, não há elementos que permitam avaliar a situação do funcionário”, alegou a assessoria do Legislativo, em nota, após questionamento do bahia.ba. O comunicado indica, no entanto, que Job Ribeiro pode ser demitido caso falte 30 dias seguidos de trabalho.

Chefe do assessor suspeito, Lúcio tem mantido presença intermitente na Casa. Deputado federal mais votado da Bahia em 2014, o parlamentar faltou a oito das 20 sessões desde que seu irmão foi preso, pela segunda vez, por suspeita de recebimento de propina.

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