Publicado em 14/11/2018 às 12h35.

Empresários baianos tocam o sonho de dar emprego para elevar cidadania

A questão é botar isso na cabeça de cada empresário, fazê-lo entender que está fazendo um bem para si e para o conjunto da sociedade

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã”

Victor Hugo, escritor francês (1805-1885)

Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

 

O Brasil tem cinco milhões de empresas, a Bahia, 544 mil. Se cada uma empregasse um funcionário de salário mínimo, com carteira assassinada, além do seu quadro funcional, de saída a economia ganharia uma injeção de R$ 7,5 bilhões.

A questão é botar isso na cabeça de cada empresário, fazê-lo entender que está fazendo um bem para si e para o conjunto da sociedade. Sonho? Um grupo de empresários baianos acha que não e ontem lançou oficialmente a ideia, em almoço na Casa do Comércio, com adesão que eles consideram boa.

Barduc, o pai

A ideia nasceu da cabeça de Carlos Alberto Barduc, dono de uma indústria de cosméticos. Ele conta que um dia, pressionado pela família a ir embora da Bahia ou do Brasil por razões de segurança, indagou a si: ‘O que eu posso fazer?’. Decidiu empregar um rapaz, inclusive, custeando os estudos dele.

— Mas achei pouco. Conversei com o Raul (Raul Menezes, presidente do Sindcosméticos), e estamos aqui.

Diz Raul que empresários de 17 outros estados já encamparam a ideia:

— Deixamos para deflagrar a campanha a partir de 2 de janeiro, para não confundir a iniciativa com os empregos de fim de ano.

No lançamento da ideia ontem o clima era de entusiasmo. Eles farão três meses de campanha com o uso intenso das redes sociais. Tomara que dê tudo certo.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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