Publicado em 13/03/2018 às 19h07.

Esquema de Cabral usava pagamentos em bitcoins, afirma PF

Desdobramentos da Lava-Jato no Rio apontam que, em ação inédita, criminosos realizavam operações com criptomoedas para lavagem de dinheiro

Redação
Foto: Getty Images
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As moedas virtuais, conhecidas como bitcoins, foram utilizadas nas operações fraudulentas alvo da Lava-Jato no Rio de Janeiro. Em coletiva realizada nesta terça-feira (13), o superintendente-adjunto da 7ª Região Fiscal da Receita Federal, Luiz Henrique Casemiro, revelou que a ação foi um dos artifícios que mais chamou a atenção na Operação Pão Nosso, por se tratar de “uma novidade”.

No desdobramento da operação no Rio, são investigados crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro em contratos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). As investigações foram iniciadas a partir de indícios de irregularidades no Pão-Escola, conforme explica o Ministério Público Federal (MPF).

O projeto, que tinha como objetivo a ressocialização de presos, tornou-se mais uma fonte de propina liderada pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), que, segundo autoridades, será mais uma vez denunciado.

Em nota, a defesa do ex-governador negou todas as acusações e declarou que desconhece as irregularidades apontadas pela investigação, seja na Seap ou em qualquer secretaria do governo à época.

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