Publicado em 10/06/2016 às 17h58.

‘Eu vivo na boca do caixa’, diz Gabrielli sobre bloqueio de bens

O ex-presidente da Petrobras está com as contas bloqueadas desde 2014 pelo Tribunal de Contas da União; Para ele, a prorrogação do bloqueio é 'ilegal'

Hieros Vasconcelos
(Foto: Roberto Viana/ bahia.ba)
(Foto: Roberto Viana/ bahia.ba)

 

Ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli acompanhou o protesto contra o presidente interino Michel Temer (PMDB), na tarde desta sexta-feira (10), no Campo Grande, em Salvador. Ao bahia.ba, ele comentou sobre o pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta (8), para poder sacar R$ 10 mil por mês de suas contas bloqueadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2014.

Segundo ele, a decisão do TCU em prorrogar o bloqueio foi irregular. “O meu pedido ao STF é porque eu considero ilegal a decisão do TCU”, disse. Questionado sobre como tem feito no dia-a-dia para lidar com as finanças, Gabrielli riu: “Eu vivo na boca do caixa”.

Bloqueio – O bloqueio foi determinado na análise da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, a partir de 2006, que levou a um prejuízo de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras, segundo o próprio TCU. O objetivo do bloqueio, que também atingiu outros servidores, é ressarcir os cofres públicos.
A defesa de Gabrielli alega que a medida deveria valer por, no máximo, um ano. O pedido feito ao STF está sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.

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