Publicado em 30/01/2017 às 17h50.

Executiva do PT decide futuro de Moisés e Suíca nesta terça-feira

Petistas são acusados de descumprir uma recomendação do partido, ao votar em Leo Prates para presidência da Câmara de Salvador

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

A executiva municipal do PT vai decidir, na noite desta terça-feira (31), o futuro dos vereadores Moisés Rocha e Luiz Carlos Suíca, acusados de descumprir uma recomendação do partido de votar em Marta Rodrigues na disputa pela presidência da Câmara de Salvador. Os petistas apoiaram Leo Prates (DEM).

Segundo o relator do processo disciplinar, Aluã Carmo, pelo menos três tipos de punição disciplinar estão previstas no estatuto da sigla: expulsão, advertência oral ou por escrito e a suspensão por seis meses com afastamento de mandato. No último caso, o vereador é obrigado a pedir licença da Câmara e o suplente assume.

“Vamos analisar a representação amanhã. Os vereadores terão oportunidade de apresentar mais uma vez a defesa e depois terá o voto do relator e dos membros do diretório. O processo disciplinar do PT é um dos mais democráticos”, declarou, em entrevista ao bahia.ba.

A comissão executiva é composta por 43 membros e precisa apenas de maioria simples para os vereadores serem punidos. De acordo com o relator, o afastamento de 60 dias a Moisés e Suíca determinado pelo PT não se configurou uma punição disciplinar, mas apenas uma medida cautelar.

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