Publicado em 21/06/2017 às 07h29.

Fachin deve ficar com relatoria da JBS, mas acordo pode ser mudado pelo STF

Duas tensões de força agem no Supremo e a resolução do imbróglio pode resultar em uma divisão de águas na Lava Jato

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O ministro Edson Fachin provavelmente será mantido relator da delação da JBS no Supremo Tribunal Federal (STF), mas pode ver a Corte abrir caminho, nesta quarta-feira (21), para modificar os termos do acordo que ele homologou com o grupo.

A forte tensão de forças entre os ministros será expressa na segunda etapa do julgamento, quando eles discutirão a possibilidade de o plenário rever as condições ofertadas aos colaboradores. O desfecho do caso é visto pelo governo e pela Lava Jato como um divisor de águas para a operação.

Conforme a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, aliados de Fachin lembram que a homologação monocrática de delações não é novidade na Lava Jato. Cármen Lúcia, presidente do STF, assinou os acordos da Odebrecht durante o recesso deste ano, embora sequer seja a relatora do caso.

Os que defendem que o STF pode rever as condições ofertadas aos delatores, por sua vez, dizem que a medida impede que o Ministério Público Federal tenha poder absoluto sobre as negociações.

Temas: Lava Jato , STF , relator , fachin , acordo , jbs

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.