Publicado em 14/12/2017 às 09h05.

Fantasmas na Codeba criam furdunço na política e no porto de Salvador

No rififi sobre as idas e vindas no comando da Codeba, surgiu na Assembleia uma conversa que funciona como a cereja do bolo na política

Levi Vasconcelos

Frase da vez

 

“Os fantasmas causam maior medo de longe do que de perto”

Nicolau Maquiavel, político, filósofo e escritor italiano (1469-1527).

 

Foto: Divulgação Codeba
Foto: Divulgação / Codeba

 

No rififi sobre as idas e vindas no comando da Codeba, surgiu na Assembleia uma conversa que funciona como a cereja do bolo na política. No conjunto de dirigentes da estatal que cuida dos portos de Salvador, Aratu e Ilhéus, tem pelo menos três parrudos fantasmas, daqueles em torno de R$ 12 mil cada, por mês. Todos indicados do PMDB.

Aliás, se diz nos bastidores que este foi um dos motivos para Pedro Dantas, o indicado de Geddel que pediu demissão no fim de novembro, pegar o boné e ir embora.

Ele teria pedido o mínimo: que os fantasmas aparecessem e pelo menos fingissem que trabalhavam. Sem sucesso.

O certo é que os fantasmas estão gerando histórias. Dizem que o falatório é tanto que, ao invés de assustar, estão assustados.

Será como Job?

O falatório em torno dos fantasmas do porto já rendeu até piada entre os que conhecem o assunto. Perguntam: “Será que eles são padrão Job?”

O caso em apreço é uma maldade. Refere-se a Job Brandão, o assessor do deputado Lúcio Vieira Lima que disse na polícia que devolvia 80% do que recebia.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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