Publicado em 10/01/2019 às 17h10.

Filho de Bolsonaro propõe revisão histórica sobre ditadura em livro didático

Declaração ocorre em meio a recuo do governo federal em edital de obras escolares

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil

 

Com a recusa do Ministério da Educação ao polêmico edital de livros didáticos, o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo, decidiram publicar em suas redes sociais ataques a supostas doutrinações de esquerda na educação e em materiais escolares.

O presidente compartilhou mensagem de um usuário citando que há “picuinhas com as decisões” do presidente sobre educação enquanto publica imagens de materiais que tratariam o socialismo de forma positiva. Já o filho propõe revisionismo histórico sobre ditadura e chama ex-combatentes de esquerda de assassinos.

Bolsonaro já defendeu a tortura e disse que o regime militar entre 1964-1985 no Brasil não foi uma ditadura, o que contraria os fatos históricos. O presidente apoia o movimento Escola sem Partido que tem entre suas premissas mostrar os supostos dois lados dos conteúdos ensinados na escola.

Eduardo Bolsonaro publicou no Twitter mensagens em que afirma que a ditadura militar é mal retratada pelos livros didáticos. “Um povo sem memória é um povo sem cultura, fraco.

Se continuarmos no nosso marasmo os livros escolares seguirão botando assassinos como heróis e militares como facínoras.” Ele diz que o Brasil precisa ser passado a limpo. “Os militares saíram em 1985 e até hoje vejo matérias na imprensa mentido sobre o que foi aquele período, só p/ enaltecer a PTzada”. Com informações da Folha.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.