Publicado em 03/10/2016 às 16h30.

Financiamento de campanha é questionado por políticos

A experiência das eleições deste ano foi condenada por políticos baianos para os quais o modelo atual beneficiou o crime e apostam no financiamento público como alternativa

Ivana Braga
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

Antes do início da disputa eleitoral, o advogado Ademir Ismerim dizia que a proibição do financiamento de empresas imposta pela lei eleitoral iria empurrar os candidatos para o mundo do crime, pois os levaria ao caixa 2. Passada a disputa eleitoral, a conclusão geral dos políticos é essa. O modelo de financiamento atual criado pela minirreforma política, resultou num “monstro” que deve ser imediatamente combatido para o bem da saúde política.

Essa é a avaliação do governador Rui Costa (PT), para quem o modelo permitiu que as campanhas fossem bancadas pelo mundo do crime – jogo do bicho, tráfico de drogas – e deve ser revisto urgentemente. A senadora Lídice da Mata (PSB) e o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) concordaram plenamente com a opinião do governador e prometem abrir, no Congresso Nacional, a discussão sobre a questão. Todos defendem o financiamento público como melhor alternativa.

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