Publicado em 22/01/2019 às 16h00.

Flávio Bolsonaro responsabiliza Queiroz por nomeação de parentes de miliciano

Flávio se diz que é alvo de "campanha difamatória" com objetivo de atingir o governo do pai dele, o presidente Jair Bolsonaro

Redação
Foto: O Diário Carioca
Foto: O Diário Carioca

 

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) divulgou nota, nesta terça-feira (22), em que responsabiliza o ex-assessor Fabrício Queiroz pelas nomeações da mãe e da mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do Escritório do Crime, grupo miliciano suspeita do assassinato de Marielle Franco.

Flávio se diz que é alvo de “campanha difamatória” com objetivo de atingir o governo do pai dele, o presidente Jair Bolsonaro.

Adriano Magalhães da Nóbrega é acusado há mais de uma década por envolvimento em homicídios. Ele e outro integrante da organização criminosa também foram homenageados por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

“Continuo a ser vítima de uma campanha difamatória com objetivo de atingir o governo de Jair Bolsonaro. A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, alega Flávio em nota ao Globo.

“Quanto ao parentesco constatado da funcionária, que é mãe de um foragido, já condenado pela Justiça, reafirmo que é mais uma ilação irresponsável daqueles que pretendem me difamar”, completa.

A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, tinham o cargo CCDAL-5, com salários de R$ 6.490,35. Raimunda ainda repassou R$ 4,6 mil para a conta de Queiroz.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.